segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Banfield sagra-se campeão argentino


Ao fim de 113 anos de história, o modesto clube da província de Buenos Aires, sagrou-se pela primeira vez campeão da Argentina, apesar da derrota por duas bolas a zero no terreno do Boca Juniores. Há quem ainda não acredite, mas a verdade é que o Banfield fruto de um projecto sólido e de aposta em jogadores experientes, conseguiu o impensável. No estádio do Boca, e por respeito ao adversário, os jogadores do Banfield recusaram-se a dar a habitual volta ao relvado festiva.

Principais peças do Banfield

Santiago Silva


Aos 29 anos, e no seu segundo ano de Banfield, sagrou-se pela primeira vez campeão argentino. O uruguaio que passou pelo Beira-Mar em 2004/05 foi o melhor marcador da competição com 14 golos, o que lhe conferiu uma média de um golo por partida. Jogador de área, muito forte fisicamente e que disputa cada lance como se fosse o último. Trabalha muito bem para os seus companheiros mas foi na arte do golo que se destacou. Revelou um excelente sentido de oportunidade, remate seco e fácil com ambos os pés e, sobretudo, uma grande qualidade no jogo aéreo. O melhor jogador da prova, em termos de rendimento/eficiência/objectividade.

Christian Luchetti

Talvez pelo seu temperamento algo imprevisível tenha passado ao lado de uma grande carreira. O Chilavert argentino como é conhecido, passou toda a sua carreira no Banfield - onde apenas se aventurou dois anos no México - e aos 31 anos sagrou-se campeão da argentina, também pela primeira vez. É um guarda-redes com grandes recursos técnicos, daí ser habitual vê-lo a marcar grandes penalidades. Baixo para o lugar, mas muito ágil e com óptimos reflexos, foi uma das peças essenciais do Banfield.

Sebastian Méndez

Outro jogador da velha guarda, 32 anos, passagem por Espanha - 5 épocas no Celta de Vigo - destacou-se pela voz de liderança na defensiva, muita cultura de posicionamento e garra dentro da quadra. Deu a segurança defensiva necessária para a equipa conseguir pontos importantes fora de casa.
Walter Erviti

A estrela da companhia. Argentino que passou os últimos seis anos no México, voltou a casa para ser campeão. Formado no forte San Lorenzo da década de 90, tem um pé esquerdo muito talentoso, sendo um jogador que quando necessário pegou no jogo e carregou o Banfield à procura dos seus intentos. Já a caminhar a largos passos para as trinta primaveras, foi uma das peças mais importantes do título.
James Rodríguez

aqui falei nele, foi uma das surpresas da prova. 18 anos, o jogador mais novo da equipa, contribuiu decisivamente para os bons resultados do Banfield com excelentes exibições. A marcação cerrada de que Erviti era alvo fez com que ele assumi-se em muitas situações no processo de jogo ofensivo a batuta da sua equipa, tendo terminado a época com três golos e uma mão cheia de assistências para os seus companheiros. Tem um futuro muito risonho e o primeiro título da sua carreira tem certamente um sabor muito especial e aumentará certamente a cotação do seu passe.

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