Apesar de já se arrastarem as negociações há alguns dias, parece que só um volte face grande retiraria ao Benfica a possibilidade de contratar o jogador bielorrusso Alieksandr Hleb ao Barcelona, ele que esteve na época passada emprestado ao Estugarda da Alemanha. Aos 29 anos, depois de uma formação no BATE, colocou o seu talento ao serviço do Estugarda, de onde se transferiu para o Arsenal.
Falar de Hleb é o mesmo que pensar o drible puro e a execução de fintas constantes enquadrando essa acção técnica individual no campo colectivo da decisão e do pensar no momento seguinte da acção ofensiva da equipa. Pensar em Hleb com bola é imaginar um cérebro no último terço, idealizando a zona de decisão, utilizando o drible como necessidade para expor os seus recursos.
Talvez surja como um dos jogadores mais fortes nesta dimensão. Perdeu espaço no Arsenal, primeiro, depois no Barcelona, mas não será por isso que retira a qualidade que este jogador denota. Nem teve das épocas mais felizes, na temporada passada, no "seu" Estugarda, pelo que espera, este ano, relançar a carreira, pois ainda vai a tempo de se sentir útil e importante em algo.
Hleb não é um jogador de curva descendente, pois pela forma como pensa e executa ainda vai perdurar nos próximos anos. Ao contrário do que fazem alguns dos jogadores que utilizam a finta como necessidade e forma de construir e desamarrar, sempre, zonas de pressão defensiva, Hleb utiliza-a como forma de chegar ao que pretende. É como se estivéssemos a imaginar um 10 de construção, mas que aborda o drible para chegar ao espaço que pretende, idealizando o lance que escolheu para definir.
Nos dois sistemas mais utilizados por Jesus esta temporada, o 4-1-3-2 ou o 4-3-3 mais posicional, Hleb poderá fazer a faixa esquerda ou a faixa direita do ataque, dependendo dos objectivos e das necessidades posicionais que Jesus pretenda. Não será nunca um jogador de equilíbrio defensivo, ou de contenção. Hleb é um criativo. Também faz a posição 10, onde considero ser o lugar que mais explora o que tem. Protótipo do 10 moderno.
De qualquer das formas, continuo a pensar que este Benfica necessita de um jogador de maior equilíbrio e que permita ligar de forma mais próxima os variados momentos de jogo do Benfica de acordo com as suas mudanças estruturais derivadas dos equilíbrios e organizações posicionais que apresenta.
Agora, com a possibilidade de Hleb ser reforço, e que reforço, creio que entraria imediatamente para top 3 deste campeonato. Em forma e com poder de decisão, liberdade de mobilidade para pensar e executar nos espaços que ele próprio os constrói, este Benfica cresce muito na sua zona de construção, algo que estava a perder de certa forma com a ainda não explosão de Gaitán. Jogadores totalmente diferentes mas facilmente conciliáveis. Imaginar Hleb é pensar Aimar na cabeça e Di Maria nos pés.
Falar de Hleb é o mesmo que pensar o drible puro e a execução de fintas constantes enquadrando essa acção técnica individual no campo colectivo da decisão e do pensar no momento seguinte da acção ofensiva da equipa. Pensar em Hleb com bola é imaginar um cérebro no último terço, idealizando a zona de decisão, utilizando o drible como necessidade para expor os seus recursos.
Talvez surja como um dos jogadores mais fortes nesta dimensão. Perdeu espaço no Arsenal, primeiro, depois no Barcelona, mas não será por isso que retira a qualidade que este jogador denota. Nem teve das épocas mais felizes, na temporada passada, no "seu" Estugarda, pelo que espera, este ano, relançar a carreira, pois ainda vai a tempo de se sentir útil e importante em algo.
Hleb não é um jogador de curva descendente, pois pela forma como pensa e executa ainda vai perdurar nos próximos anos. Ao contrário do que fazem alguns dos jogadores que utilizam a finta como necessidade e forma de construir e desamarrar, sempre, zonas de pressão defensiva, Hleb utiliza-a como forma de chegar ao que pretende. É como se estivéssemos a imaginar um 10 de construção, mas que aborda o drible para chegar ao espaço que pretende, idealizando o lance que escolheu para definir.
Nos dois sistemas mais utilizados por Jesus esta temporada, o 4-1-3-2 ou o 4-3-3 mais posicional, Hleb poderá fazer a faixa esquerda ou a faixa direita do ataque, dependendo dos objectivos e das necessidades posicionais que Jesus pretenda. Não será nunca um jogador de equilíbrio defensivo, ou de contenção. Hleb é um criativo. Também faz a posição 10, onde considero ser o lugar que mais explora o que tem. Protótipo do 10 moderno.
De qualquer das formas, continuo a pensar que este Benfica necessita de um jogador de maior equilíbrio e que permita ligar de forma mais próxima os variados momentos de jogo do Benfica de acordo com as suas mudanças estruturais derivadas dos equilíbrios e organizações posicionais que apresenta.
Agora, com a possibilidade de Hleb ser reforço, e que reforço, creio que entraria imediatamente para top 3 deste campeonato. Em forma e com poder de decisão, liberdade de mobilidade para pensar e executar nos espaços que ele próprio os constrói, este Benfica cresce muito na sua zona de construção, algo que estava a perder de certa forma com a ainda não explosão de Gaitán. Jogadores totalmente diferentes mas facilmente conciliáveis. Imaginar Hleb é pensar Aimar na cabeça e Di Maria nos pés.
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