- O Sporting apareceu hoje na Mata Real dentro daquilo que é a minha perspectiva para este sistema de Paulo Sérgio. Sobretudo nas alas da 2ª linha da equipa. Matias Fernandéz e Jaime Valdés tornam-se clientes obrigatórios deste sistema, permitindo à equipa maior proximidade entre o seu duplo pivot central a meio-campo e os dois avançados. Sobretudo pelo critério e capacidade de progressão que eles conseguem dar, com e sem bola. Até porque uma equipa que parece querer jogar num bloco subido, não pode explorar constantemente o passe directo nos dois avançados pela falta de elementos de ligação na zona de construção, sob o risco das transições rápidas sem a defesa do Sporting estar equilibrada serem uma constante.
- Não percebi a opção de jogar Carriço ao meio, independentemente das poucas opções. Tal como não percebo a insistência em Polga e Liedson, dois jogadores que já mostraram estar longe do seu auge e fundamentalmente fora do que é necessário para a alta roda competitiva que se pede a dois jogadores de um clube que luta para o título (justiça lhe seja feita).
- A anarquia final de um sistema com Postiga a servir Liedson, Saleiro, Djaló e Vukcevic, parece-me natural pois poucos foram ainda os espaços, essencialmente no treino, em que a equipa teve de procurar estratégias alternativas e variantes mais extremas daqueles que têm de ser os processos fundamentais apreendidos e exaustivamente repetidos para se assimilar um modelo e coesão de linhas orientadoras deste novo Sporting.
- Em relação às palavras finais do jogo, parece-me importante questionar onde estão as oportunidades de golo que Paulo Sérgio reclama não terem sido concretizadas. É que o Paços tem pelo menos Mário Rondon 2 vezes na cara de Rui Patrício e desperdiçou. O Sporting apresentou sim dificuldade na zona de construção e na forma como poucos foram os jogadores que conseguiram surgir em condições de desequilibrar e causar desequilíbrios na boa organização defensiva dos pacenses.
- Apesar deste sistema poder ser bem trabalhado com dois jogadores nas alas com capacidade de construção em terrenos mais interiores, é fundamental ter um avançado rápido, com mobilidade, sobretudo explorando as costas de outro avançado mais fixo, e que apareça nas faixas e no apoio directo ao duplo pivot. E é aqui que não percebo a não titularidade de Djaló.
- O bom jogo do Paços é uma realidade, sobretudo em termos organizacionais e de consolidação de processos, sobretudo na fase ofensiva, mas é efémero quanto a mim. Uma equipa com tantos jovens, e a ser esta a aposta estrutural de Rui Vitória, parece-me que frente aos velhotes manhosos que há no nosso futebol, as diferenças irão aparecer.
- Rui Caetano mostrou bons apontamentos e aos 19 anos parece ter levado muita gente a ficar entusiasmada com ele. Face à sua capacidade física (1,65cm, 56 kg) desproporcional às exigências de uma liga madura, por não ser muito veloz e muito explosivo, terá algumas dificuldades em assumir-se assim tão facilmente como se parece fazer crer.
- David Simão tem realmente um futebol acima da média, sobretudo na hora de decisão, saindo do seu pé esquerdo bolas quase sempre certas e rupturas perigosas, mas não aumentando a sua dinâmica e intensidade, terá dificuldades.
- Boas surpresas Olimpio e Rondon. Atenção a este avançado com espaço para correr.
- Não percebi a opção de jogar Carriço ao meio, independentemente das poucas opções. Tal como não percebo a insistência em Polga e Liedson, dois jogadores que já mostraram estar longe do seu auge e fundamentalmente fora do que é necessário para a alta roda competitiva que se pede a dois jogadores de um clube que luta para o título (justiça lhe seja feita).
- A anarquia final de um sistema com Postiga a servir Liedson, Saleiro, Djaló e Vukcevic, parece-me natural pois poucos foram ainda os espaços, essencialmente no treino, em que a equipa teve de procurar estratégias alternativas e variantes mais extremas daqueles que têm de ser os processos fundamentais apreendidos e exaustivamente repetidos para se assimilar um modelo e coesão de linhas orientadoras deste novo Sporting.
- Em relação às palavras finais do jogo, parece-me importante questionar onde estão as oportunidades de golo que Paulo Sérgio reclama não terem sido concretizadas. É que o Paços tem pelo menos Mário Rondon 2 vezes na cara de Rui Patrício e desperdiçou. O Sporting apresentou sim dificuldade na zona de construção e na forma como poucos foram os jogadores que conseguiram surgir em condições de desequilibrar e causar desequilíbrios na boa organização defensiva dos pacenses.
- Apesar deste sistema poder ser bem trabalhado com dois jogadores nas alas com capacidade de construção em terrenos mais interiores, é fundamental ter um avançado rápido, com mobilidade, sobretudo explorando as costas de outro avançado mais fixo, e que apareça nas faixas e no apoio directo ao duplo pivot. E é aqui que não percebo a não titularidade de Djaló.
- O bom jogo do Paços é uma realidade, sobretudo em termos organizacionais e de consolidação de processos, sobretudo na fase ofensiva, mas é efémero quanto a mim. Uma equipa com tantos jovens, e a ser esta a aposta estrutural de Rui Vitória, parece-me que frente aos velhotes manhosos que há no nosso futebol, as diferenças irão aparecer.
- Rui Caetano mostrou bons apontamentos e aos 19 anos parece ter levado muita gente a ficar entusiasmada com ele. Face à sua capacidade física (1,65cm, 56 kg) desproporcional às exigências de uma liga madura, por não ser muito veloz e muito explosivo, terá algumas dificuldades em assumir-se assim tão facilmente como se parece fazer crer.
- David Simão tem realmente um futebol acima da média, sobretudo na hora de decisão, saindo do seu pé esquerdo bolas quase sempre certas e rupturas perigosas, mas não aumentando a sua dinâmica e intensidade, terá dificuldades.
- Boas surpresas Olimpio e Rondon. Atenção a este avançado com espaço para correr.
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