quinta-feira, 5 de agosto de 2010

E foi-se o queniano...


Recuperando o texto de Fevereiro "Com e sem Ramires":

Já aqui escrevi muitas vezes que Saviola é, neste Benfica, o jogador mais eficaz e decisivo no processo ofensivo e na definição dos momentos e métodos com que a equipa define a sua fase ofensiva.

Contudo, neste Benfica, há outro jogador que mexe com toda a estrutura na forma como joga e permite aos seus colegas jogarem. Acho que já ficou bem patente, e nem é pelo facto de hoje (vs. Vit. Setúbal) não ter sido titular, que o Benfica demolidor sob o ponto de vista da pressão e ocupação de espaços com bloco subido e a eliminar consecutivamente as zonas de transição do adversário, precisa de ter Ramires, e precisa que o queniano esteja ao seu nível em termos físicos para haver o Benfica capaz de vencer a qualquer equipa.

Ramires dentro dos processos de jogo do Benfica, desempenha funções essenciais quer na fase defensiva, quer na fase ofensiva. A forma como preenche os espaços e permite os equilíbrios defensivos, a quantidade de bolas que ganha ainda os adversários estão a procurar fazer uma transição correcta respeitando a sua filosofia ofensiva, a forma como deambula entre linhas e joga em penetração com constantes apoios quer em ligação com a subida do seu lateral (Maxi) quer com os movimentos entre-linhas de Saviola e, sobretudo, a necessidade de Aimar o ter a seu lado para conseguir progredir em espaços curtos e no jogo do "toca e foge", fazem dele, neste Benfica, um jogador essencial para as águias conseguirem potenciar os seus processos de jogo.

1 comentário:

  1. Boas,

    Só ha pouco tempo é que descobri este blog e primeiro que tudo queria te dar os parabéns por este magnifico trabalho que tens realizado neste blog.
    Já acompanha a tua escrita desde aquelas magnificas crónicas que fazias para o SB.

    Em relação ao grande Ramires é com muita pena que o vejo partir, jogador à Benfica, tudo dito!!

    Abraço , d10s.

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