sábado, 31 de julho de 2010

Rodrigo Moreno e a "ilusion"


O Benfica parece ter fechado mais uma contratação, pelo menos a acreditar na certeza do Jornal "A Bola" do dia de hoje. São seis milhões de euros (os tais por objectivos da venda de Di Maria?) e o fecho das negociações de forma positiva por Rodrigo, um avançado natural do Brasil mas com nacionalidade espanhola, internacional sub-19.

José Mourinho já saiu a público a elogiar o talento deste jovem, o que de certa forma parece ter enchido o peito dos responsáveis encarnados para darem tanto dinheiro por um jogador ainda sem qualquer experiência profissional ao mais alto nível. Recorde-se que Rodrigo tem jogado até aqui no plantel "B" do Real Madrid.

O recente vice-campeão europeu de sub-19 é um avançado de área, com mobilidade para se mover por toda a frente de ataque, um pouco ao estilo do seu novo companheiro Alan Kardec, esquerdino, jogador de boa técnica individual e com facilidade de aparecer na área, finaliza bem, é agressivo nas suas abordagens.

Voltando à questão de fundo: O Benfica tem nesta altura para jogar na frente de ataque as hipóteses mais reais Cardozo, Saviola, Alan Kardec e Franco Jara, os sempre a ter em conta Weldon e Nuno Gomes... e Rodrigo. 7 jogadores. A não ser que a crença dos responsáveis benfiquistas em Rodrigo seja tão elevada que lhes faça acreditar entrar na próxima época no lote do top5 de avançados do plantel, ultrapassando Nuno Gomes e Weldon que podem perfeitamente estar a realizar o seu último ano de águia ao peito.

Comparativamente a Nélson Oliveira, um produto da formação benfiquista, as diferenças não são grandes. Rodrigo é mais jogador de área, mais jogador na hora de finalizar, mas Nélson parece-me mais forte tecnicamente e no um contra um. Fisicamente são semelhantes, Nélson é capaz de ocupar com maior qualidade espaços mais abrangentes por toda a frente de ataque do que o "cantonero". E com isto tudo, vemos que em termos qualitativos, pode nem haver grandes diferenças... ela é só uma neste momento: 6 milhões de €. Vamos ver até que ponto se justifica.

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