sexta-feira, 25 de junho de 2010

Semi-balanço Mundial

Confesso que ainda não vi um jogo deste Mundial. Talvez vá ver hoje o primeiro, se estiver emotivo, entre o Brasil e a Costa do Marfim. Não está a ser uma prova repleta da espectacularidade e irreverência que têm de ter estas provas. Muito alarido, muita palhaçada, muito mercado, e pouco futebol, a essência de tudo isto estar reunido.

Estou farto das vuvuzelas. A barulheira e confusão que fazem a quem quer observar os jogos e ouvir os cânticos das bancadas e as emoções do relvado, faz-me crer que vou ter de desligar o som do televisor para poder assistir a 90 minutos desta prova africana... Mundial, perdão!

Sinal +

- Uruguai: Não é surpresa para mim. Bom seleccionador, boas ideias, bom futebol de culto, boas estratégias. Estão a ser a equipa que - do que vi - mais está a aliar a capacidade de sacrifício com os rasgos de bom futebol. E quem tem Lugano, Maxi Pereira, Suarez e Forlan, só pode ambicionar a ser uma boa surpresa.

- México: Se os deixarem, vão ser a maior surpresa desta prova. Mesclam experiência com irreverência, e tem uma geração de "meninos da bola" cheia de talento. Gio dos Santos, Javier Hernandez (que falei nele há uns meses na coluna "prospecção") ou Carlos Vela... muita atenção.

- Holanda: Não estão a defraudar as expectativas de ninguém. Para mim, no top 3 dos favoritos. Quem tem Sneidjer, Robben, Van Persie... habilita-se a ter muitas probabilidades de sucesso. E a laranja mecânica, se garantir uma solidez e coesão defensiva que ainda não tem, vai chegar muito longe neste Mundial.

- Alemanha: Apesar da última derrota, surgem no mesmo top que a Holanda, na minha opinião. Excelente futebol que apresentaram no primeiro jogo, souberam esconder os ritmos e a mestria de Ballack para ter um Ozil estonteante no drible e na classe das suas acções, com a certeza e tremenda eficácia dos mesmos do costume: Schweinsteiger, Klose, Podolski, Lahm,


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