Ando há algum tempo a procurar ver jogar Arsenal e Barcelona. É sempre objecto de estudo para qualquer pessoa interessada em observar e estudar o jogo. Para além de dois dos melhores treinadores do Mundo, acredito que a diferença é que um já conseguiu encontrar forma de equilibrar a sua equipa defensivamente, também pela maior qualidade de que dispõe. O outro, propriamente, ainda não.
É que ver Barcelona e Arsenal é ver duas equipas com princípios bem definidos. Um retrato real do futebol simples e bem jogado. Demasiado fácil até, diria. Movimentos quase sempre rotinados, posições de mobilidade definidas, desequilíbrios individuais sempre criados pelo individual na forma como pensa e executa rápido.
Contudo, ambos jogam da mesma forma, com sentidos e objectivos distintos no seu modelo. Ver o Barcelona é observar uma equipa em posse e circulação, de certa forma mais lenta e pensada na fase de transição e construção, mas que acelera, e de que forma, na zona de decisão, em movimentos entre-linhas e de ruptura sem bola dos seus elementos da frente, onde se junta, invariavelmente, um quarto elemento, de nome Iniesta, quando um dos defesas laterais faz penetração no corredor central com bola.
O Barcelona define o corredor lateral como o seu meio preferencial para atingir o golo, através do toque curto e da capacidade de colocar no centro de jogo, quase sempre superioridade numérica em relação ao seu adversário. Não em termos do número, mas da forma como ganham metros e crescem no campo pela dinâmica e intensidade na zona de decisão dos seus mais fantásticos artistas.
O Arsenal difere aqui. O corredor lateral funciona apenas como uma extensão do seu predilecto corredor central. Quase como definindo os corredores laterais como zonas desocupadas onde só entram os "jokers" para fazerem posse de bola. O Arsenal, ao contrário do Barcelona em largura, fazendo "campo grande", joga de forma mais estruturada no corredor central, oferecendo-lhe muita profundidade e num jogo então semelhante ao Barcelona mas com penetração e progressão, invariavelmente, pelo corredor central. O que talvez lhe dê, também, pior capacidade defensiva pois a equipa pouco tempo tem para fazer a recuperação e se equilibrar defensivamente.
Como os mesmos princípios e os mesmos métodos (ataque rápido e ataque posicional), podem ter vivências diferentes dentro dos corredores e sectores de um campo de futebol. O Arsenal joga a todo o gás na zona de construção e decisão, espaçando e pensando mais a sua zona de transição. Algo que daria horas e horas para estudar...
É que ver Barcelona e Arsenal é ver duas equipas com princípios bem definidos. Um retrato real do futebol simples e bem jogado. Demasiado fácil até, diria. Movimentos quase sempre rotinados, posições de mobilidade definidas, desequilíbrios individuais sempre criados pelo individual na forma como pensa e executa rápido.
Contudo, ambos jogam da mesma forma, com sentidos e objectivos distintos no seu modelo. Ver o Barcelona é observar uma equipa em posse e circulação, de certa forma mais lenta e pensada na fase de transição e construção, mas que acelera, e de que forma, na zona de decisão, em movimentos entre-linhas e de ruptura sem bola dos seus elementos da frente, onde se junta, invariavelmente, um quarto elemento, de nome Iniesta, quando um dos defesas laterais faz penetração no corredor central com bola.
O Barcelona define o corredor lateral como o seu meio preferencial para atingir o golo, através do toque curto e da capacidade de colocar no centro de jogo, quase sempre superioridade numérica em relação ao seu adversário. Não em termos do número, mas da forma como ganham metros e crescem no campo pela dinâmica e intensidade na zona de decisão dos seus mais fantásticos artistas.
O Arsenal difere aqui. O corredor lateral funciona apenas como uma extensão do seu predilecto corredor central. Quase como definindo os corredores laterais como zonas desocupadas onde só entram os "jokers" para fazerem posse de bola. O Arsenal, ao contrário do Barcelona em largura, fazendo "campo grande", joga de forma mais estruturada no corredor central, oferecendo-lhe muita profundidade e num jogo então semelhante ao Barcelona mas com penetração e progressão, invariavelmente, pelo corredor central. O que talvez lhe dê, também, pior capacidade defensiva pois a equipa pouco tempo tem para fazer a recuperação e se equilibrar defensivamente.
Como os mesmos princípios e os mesmos métodos (ataque rápido e ataque posicional), podem ter vivências diferentes dentro dos corredores e sectores de um campo de futebol. O Arsenal joga a todo o gás na zona de construção e decisão, espaçando e pensando mais a sua zona de transição. Algo que daria horas e horas para estudar...
Boas
ResponderEliminarBom blog para quem gosta de estar por "dentro" do que se passa pelo mundo do futebol.
E novos talentos na prospecção nao há?
Abraço e Parabéns pelo blog.
Muito bom.
ResponderEliminarQueria dizer também que há muitos que dizem que o futebol do Arsenal é cópia do Barça. Garanto que é mentira, pois sou fã do Arsenal e acompanho-os à muitos anos e semrpe jgoaram assim, enquanto o Barça é bem mais recente
cumps