Texto recuperado do dia 21 de Agosto, data da derrota do Benfica na Madeira aos pés do Nacional.
Momento Transição Ofensiva:
O Benfica aqui perde. E muito. Primeiro porque não podemos diferenciar de forma estruturada os vários momentos do jogo da equipa. Ambos dependem uns dos outros para subsistir e dar aos jogadores as condicionantes necessárias para os abordarem. O Benfica pela deficiente forma como se equilibra defensivamente actualmente, encontra problemas na forma como efectua as suas transições por um aspecto: não tem capacidade de progressão sustentada em cobertura. Os jogadores são deixados demasiadas vezes soltos em acções individuais de um contra um e o apoio próximo em acção de cobertura ofensiva não existe. Isto porque não há o fôlego do tal jogador de equilíbrios para permitir aos outros elementos sair da sua zona de forma a não terem constante preocupação em caso de perda de bola numa altura em que a equipa não se encontra equilibrada recuarem e preencherem os posicionamentos da organização estrutural defensiva da equipa.
Momento Transição Defensiva:
A grande lacuna do Benfica actual. Completamente partido em 2. E passo a explicar. Quando o Benfica sofre transições rápidas ou contra-ataques dos adversários, normalmente, pelo volume ofensivo que apresenta e pelo seu modelo de jogo incutir imensas subidas e penetrações dos laterais, o 6, jogador de primeiro equilíbrio, acaba por ter de se posicionar numa zona de apoio à ultima linha defensiva, desguarnecendo a zona central, de cobertura ao 10 e aos 2 médios alas agora em acção de médios interiores. Essa zona se for rapidamente ocupada por um deles permite à equipa um equilíbrio maior na zona de pressão e na zona onde existe bola. Caso o centro de jogo seja rapidamente variado, há tempo para a equipa se equilibrar e organizar correctamente. Este Benfica erra vezes sem conta neste aspecto. O 6 vai fazer equilíbrio da organização estrutural defensiva, o 10 tem dificuldade em recuar rápido para essa zona, e nenhum dos interiores fecha o espaço 6 - à frente dos centrais - correctamente. Os adversários exploram-no muitas vezes.
Momento Organização Defensiva:
O Benfica aqui continua bem. Estruturado e com qualidade. O grande problema está na forma como a equipa demora a equilibrar-se. E neste campeonato com contra-ataques rápidos e transições a serem a principal forma das equipas utilizarem o seu método da fase ofensiva, faz com que o Benfica seja vulnerável sob o aspecto da forma como defende. Até porque continua Jesus a jogar num bloco alto e de pressão subida, mas sempre que o adversário se organiza e espera a altura certa para explorar a zona do corredor central em transição ofensiva, cria problemas.
http://vidadofutebol.blogspot.com/2010/08/o-novo-benfica-partido-em-2.html
Momento Transição Ofensiva:
O Benfica aqui perde. E muito. Primeiro porque não podemos diferenciar de forma estruturada os vários momentos do jogo da equipa. Ambos dependem uns dos outros para subsistir e dar aos jogadores as condicionantes necessárias para os abordarem. O Benfica pela deficiente forma como se equilibra defensivamente actualmente, encontra problemas na forma como efectua as suas transições por um aspecto: não tem capacidade de progressão sustentada em cobertura. Os jogadores são deixados demasiadas vezes soltos em acções individuais de um contra um e o apoio próximo em acção de cobertura ofensiva não existe. Isto porque não há o fôlego do tal jogador de equilíbrios para permitir aos outros elementos sair da sua zona de forma a não terem constante preocupação em caso de perda de bola numa altura em que a equipa não se encontra equilibrada recuarem e preencherem os posicionamentos da organização estrutural defensiva da equipa.
Momento Transição Defensiva:
A grande lacuna do Benfica actual. Completamente partido em 2. E passo a explicar. Quando o Benfica sofre transições rápidas ou contra-ataques dos adversários, normalmente, pelo volume ofensivo que apresenta e pelo seu modelo de jogo incutir imensas subidas e penetrações dos laterais, o 6, jogador de primeiro equilíbrio, acaba por ter de se posicionar numa zona de apoio à ultima linha defensiva, desguarnecendo a zona central, de cobertura ao 10 e aos 2 médios alas agora em acção de médios interiores. Essa zona se for rapidamente ocupada por um deles permite à equipa um equilíbrio maior na zona de pressão e na zona onde existe bola. Caso o centro de jogo seja rapidamente variado, há tempo para a equipa se equilibrar e organizar correctamente. Este Benfica erra vezes sem conta neste aspecto. O 6 vai fazer equilíbrio da organização estrutural defensiva, o 10 tem dificuldade em recuar rápido para essa zona, e nenhum dos interiores fecha o espaço 6 - à frente dos centrais - correctamente. Os adversários exploram-no muitas vezes.
Momento Organização Defensiva:
O Benfica aqui continua bem. Estruturado e com qualidade. O grande problema está na forma como a equipa demora a equilibrar-se. E neste campeonato com contra-ataques rápidos e transições a serem a principal forma das equipas utilizarem o seu método da fase ofensiva, faz com que o Benfica seja vulnerável sob o aspecto da forma como defende. Até porque continua Jesus a jogar num bloco alto e de pressão subida, mas sempre que o adversário se organiza e espera a altura certa para explorar a zona do corredor central em transição ofensiva, cria problemas.
http://vidadofutebol.blogspot.com/2010/08/o-novo-benfica-partido-em-2.html
E a festa continua André... Até onde vai descer este nosso Benfica?
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