terça-feira, 2 de março de 2010

O adeus anunciado de Robin Leproux?


Para quem não sabe, este senhor é o presidente do Paris Saint Germain. Depois dos confrontos violentos ocorridos no passado fim-de-semana no jogo que opôs o PSG ao Marselha entre os próprios adeptos caseiros, o presidente do histórico clube gaulês decretou guerra às claques do clube e proibiu-as mesmo de terem o seu espaço reservado no Parque dos Principes.

Para além disto, refere que não irá vender os bilhetes aos adeptos para os jogos fora de casa, ou seja, retira a possibilidade às pessoas de irem assistir e apoiar a sua equipa, em ambientes adversos, onde os únicos prejudicados serão os adeptos e, claro, o clube.

Posto isto, resta-me comentar que este senhor, por muito nobre que pense ser a sua atitude, pois entende ele que desta forma irá erradicar a violência do clube (só acabou de a triplicar com esta medida), nunca mais terá a paz necessária enquanto presidente do clube e estou convicto que será uma questão de semanas até apresentar a sua demissão.

Isto claro, se levar avante estas medidas que hoje fizeram eco na imprensa francesa. Será interessante ver os novos desenvolvimentos ligados aos Boulogne Boys, a principal referência de grupos de apoio do clube gaulês.

2 comentários:

  1. Se todos os presidentes de todos os clubes do mundo tivessem uns tão grandes como ele teve o futebol voltava a ser apenas uma festa e muitas mais familias poderiam ir ver um jogo de futebol sem os inuteis que o andam a destruir lentamente. Em Inglaterra proibiram as claques, acabaram com os hooligans e vejam lá as médias de assistências, o numero de crianças e mulheres que vão ao futebol...já era tempo de devolver o futebol ao povo!

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  2. Essa é a versão light. A versão real é que nunca se pode proibir com o que quer que seja pois ninguém tem poder para impedir que 5, 10, 15, 100, 500, 2 mil, 10 mil adeptos, façam o que bem lhes apeteça da forma que queiram. Não estamos a ir ao cerne da questão. E quanto aos Hooligans em Inglaterra nunca ninguém acabou com eles e aliás, estão a regressar a força.

    Talvez fruto das cadeias de televisão inglesa sempre que têm um vazio na grelha emitirem documentários de hooligans. Pense nisso.

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